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8 mil milhões de nomes!

O FamilySearch, o maior serviço genealógico do mundo tem agora oito mil milhões de nomes disponíveis para pesquisa.

O FamilySearch, o maior serviço genealógico do mundo, atingiu um marco importante e agora tem oito mil milhões de nomes disponíveis para pesquisa. É quase a população atual da Terra, alguns dos quais estão possivelmente ligados a si. Os registos vêm de quase todos os países. 

“Há pessoas de todos os continentes que ligam os seus antepassados até à Europa”, diz Torsten Kux, Diretor do Departamento de História da Família da Área da Europa, “e têm mais formas de descobrir os seus antepassados do que nunca”.

Mas este marco importante só pôde ser alcançado, “por causa das tecnologias emergentes, das parcerias com outras organizações e da ajuda do trabalho conjunto de quase meio milhão de voluntários online”. 

O diretor genealógico do FamilySearch, David Rencher, salienta que “com cada novo registo, existe a possibilidade de encontrar um elo perdido na árvore genealógica. E isso satisfaz a alma”. 

Este é um conceito que Anne Mette Broberg Paulsen descobriu em primeira mão. Em 1985, ela tornou-se membro d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma igreja que dá muita ênfase à família e acredita que esta pode ser unida – ou selada – por intermédio de promessas e cerimónias do templo. No ano seguinte, Anne viajou 600 quilómetros com amigos para assistir à inauguração e dedicação do templo de Estocolmo, Suécia. Foi a primeira vez que ela esteve num templo e intensificou o seu desejo de conhecer a sua herança familiar. 

Anne invejava os amigos que tinham um livro com a história da família datado do século XV e um colega que tinha magníficos retratos dos antepassados pendurados na sua casa. Ela sabia muito pouco sobre o lado paterno da família; sabia apenas que o seu sobrenome era Broberg, um nome sueco e que ele era originalmente da Gronelândia. Ansiava por conhecer a sua herança familiar. Ansiava por saber quem eram os seus antepassados, de onde eram, como eram e se era parecida com eles.

 

Com muito poucas informações para prosseguir, iniciou a tarefa de descobrir a sua herança familiar. Conseguiu encontrar seis gerações de Brobergs na Gronelândia, depois, nada. De acordo com os arquivos da Gronelândia, o seu quinto avô, Nils Wilhelm Broberg, nasceu na Suécia, por volta de 1741. Em 1774, ele imigrou com a sua esposa e cinco filhos para a Gronelândia, onde morreu em 1820. Mas de onde é que ele tinha vindo na Suécia?

Por muitos anos, Anne tentou encontrar o local de nascimento de Nils. Em agosto de 2013, depois que o seu filho Sebastian partiu para servir como missionário voluntário da Igreja, Anne ficou melancólica. Argumentando na sua mente, por fim disse a si própria: “Podes sentir pena de ti mesma ou procurar pelo Nils Wilhelm Broberg no teu computador”. Ela escolheu a segunda.

Enquanto procurava no computador, de repente, sentiu o seu coração disparar. Não conseguia acreditar no que estava a ver. À frente dela, a preto e branco, estava a identidade da casa sueca de Nils Wilhelm Broberg. Era inacreditável! Esqueceu-se imediatamente das suas tristezas e começou a procurar a sua família há muito perdida. Ela mal sabia que era apenas a ponta do iceberg. Com a ajuda dum historiador sueco, encontrou os registos de muitos antepassados, alguns deles amigos do rei Carlos XII, da Suécia. O sonho de encontrar a sua própria árvore genealógica tinha-se tornado finalmente realidade. 

“Com milhões de novos nomes e registos adicionados às coleções do FamilySearch todas as semanas, cabe-nos a nós descobrir mais sobre a nossa família”, diz Kux. 

O que pode alguém aprender sobre a sua própria herança familiar? Como Anne descobriu, a persistência compensa. Esta jornada de descoberta pode ser iniciada ao aceder ao FamilySearch.org, o maior site de história da família do mundo, com mais de 8 mil milhões de registos.

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