Numa conferência de estaca histórica, realizada nos dias 27 e 28 de março de 2021, foi criada em Portugal uma nova estaca (semelhante a uma diocese católica) de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
A nova estaca de Almada surge da divisão da estaca de Setúbal e da anexação das congregações da Madeira. A estaca de Setúbal anexou as congregações do Algarve. A estaca de Setúbal inclui as congregações de Setúbal, Beja, Évora, Santo André, Portimão, Olhão, Faro, Lagos e Loulé. A estaca de Almada inclui as congregações de Almada, Costa da Caparica, Seixal, Barreiro, Montijo, Camacha e Funchal.
A conferência de estaca decorreu no novo centro de estaca em Setúbal em duas sessões presididas pelo Presidente Massimo De Feo, primeiro conselheiro da Presidência da área da Europa e contou a participação do Élder Saulo Franco, Setenta de Área, que participaram por vídeo a partir da Alemanha e de Espanha.
Na sessão de domingo foram apoiadas as novas presidências de estaca. Luis Melo foi chamado para servir como segundo conselheiro da estaca de Setúbal, juntando-se a Rogério Almeida, primeiro conselheiro e a Luis Cordeiro, presidente da estaca.
Nouzalter Abreu foi chamado para servir como presidente da estaca de Almada tendo como conselheiros, Carlos Vaz, primeiro conselheiro e Luis Sousa, segundo conselheiro.
Durante a sessão de domingo vários líderes locais tiveram oportunidade de prestar o seu testemunho do evangelho de Jesus Cristo e manifestar o seu apreço pelas experiências do seu serviço voluntários como líderes locais das suas congregações.
O Élder Saulo Franco, Setenta de Área, expressou gratidão pelo serviço abnegado dos líderes voluntários da Igreja e estendeu o convite a todos os membros da Igreja a apoiarem os novos líderes agora chamados e, a contribuir proactivamente no crescimento da Igreja. Relembrou também a importância de sermos felizes com o que temos e a apreciar as verdades do evangelho, a família e os convênios feitos com o Senhor.
O Presidente Massimo De Feo falou sobre os dias de grande incerteza que vivemos. Que há muitas coisas que Deus não nos revela, por que precisamos exercitar a nossa fé. “O teste da fé vem quando não sabemos a resposta ao que vai acontecer”, afirmou na sua mensagem.
Mencionou que há três princípios que podemos aprender nestes tempos de incerteza. Primeiro, que o que sabemos é suficiente para o que precisamos, se isso for baseado no nosso relacionamento com Deus. Deus ama-nos, ela vai prover o que for preciso e isso deve bastar-nos. (1 Néfi 11:16). Segundo, para aprender e crescer precisamos de passar pelo meio de aflições e provações. São oportunidades para testar e fortalecer a nossa fé em Deus e Jesus Cristo. (1 Néfi 4:6). É preciso ter uma fé forte para deixarmos de pensar que somos nós que controlamos as coisas, e pensar que Deus é que está no comando. Terceiro, no fim, Deus virá em nosso socorro (Isaías 49:23). Em tempos de incerteza, só precisamos de manter os nossos convênios e esperar que Deus venha em nosso socorro. E Ele virá. Esperar pelo Senhor é o nosso teste de fé. “Não sabemos o que vem a seguir, mas confiamos Nele”, concluiu.
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As congregações de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são organizadas geograficamente e os membros frequentam as reuniões de adoração perto de sua casa. Cada membro pertence a uma estaca, que é semelhante a uma diocese. O líder da estaca é chamado de presidente de estaca.
A palavra estaca foi tirada do Velho Testamento onde a palavra representa uma “tenda”, ou igreja, que é sustentada por estacas (ver Isaías 54:2).
Cada estaca é composta por várias pequenas congregações chamadas de alas ou ramos. Geralmente, de cinco a doze alas e ramos formam uma estaca. Em áreas onde a Igreja se estabeleceu recentemente, os membros são organizados em distritos em vez de estacas.
O tempo e esforço consideráveis requeridos para administrar uma estaca ou ala e atender às necessidades dos membros são administrados pelos próprios líderes. A maioria dos membros são chamados pelos líderes locais para contribuir em tarefas específicas. As obrigações incluem cargos locais administrativos, dar aulas ou prestar serviço orientado. Essas responsabilidades mudam regularmente, de acordo com as necessidades da congregação.