No seu sentido mais lato, a revelação é a orientação divina ou inspiração: é a comunicação da verdade e conhecimento de Deus aos Seus filhos na terra, adapatados à sua língua e compreensão. Significa de uma forma simples de passar a conhecer algo que até aí não era ainda conhecido. Que a religião dependa de revelação não é surpreendente.
A Bíblia mostra-nos diferentes tipos de revelação, que vão desde visões dramáticas a sentimentos gentis – da “sarça ardente” à “pequena e subtil voz”. Os mórmons geralmente acreditam que a orientação divina vem de forma tranquila, tomando a forma de impressões, pensamentos e sentimentos que são trazidos pelo Espírito de Deus.
A maioria das vezes, a revelação desenrola-se como um diálogo contínuo em oração com Deus: um problema surge, as suas dimensões são estudadas, uma pergunta é feita e, com fé suficiente, Deus levar-nos-á até às respostas, sejam elas parciais ou completas. Apesar de ser em definitivo uma experiência espiritual, a revelação também exige que haja uma cuidadosa ponderação. Ele espera que consigamos perceber por nós mesmos a solução através da obtenção da resposta por meio da oração e pensamento sólidos.
Os líderes da Igreja são abençoados com revelação na sua responsabilidade como lideres da Igreja, tal como os indivíduos recebem orientação no context das suas próprias vifas. A revelação permeia a Igreja a todos os níveis – na base, no topo e no meio destas.
Os membros individuais são encorajados a esforçarem-se para receber por si mesmos a sua própria confirmação espiritual da orientação que recebem dos líderes da Igreja. Com efeito, a Igreja exorta todas as pessoas a abraçarem o evangelho não só intelectualmente mas com o intelecto e o espírito, um processo no qual a razão e a fé trabalham lado a lado.
Para uma maior compreensão do princípio de revelação que vivem os Santos dos Últimos Dias (mórmons), ler o tópico "Divine Revelation in Modern Times".
No video seguinte, o apóstolo da Igreja Jeffrey R. Holland fala da crença da Igreja sobre a revelação contínua.