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A Liberdade Religiosa e a Moralidade Pública devem ser o Centro das Atenções.

Apóstolo fala no Pembroke College, Universidade de Oxford

A voz moral deve continuar a ser ouvida em todas as nações, de acordo com um líder mundial sênior de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

“Estou particularmente preocupado que a liberdade religiosa e a consciência religiosa sejam protegidas e que a moralidade pública baseada nas crenças religiosas possa ser defendida na praça pública”, disse o Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, dirigindo-se a uma audiência de 140 estudiosos e formadores de opinião. 

O Élder Cook proferiu o discurso “O impacto da liberdade religiosa na moralidade pública" na quarta-feira, 23 de outubro de 2019, no Pembroke College, Universidade de Oxford, Inglaterra.

“Vivemos numa época em que partes significativas da nossa herança moral não são apenas  apreciadas, mas em muitos casos, mal compreendidas ou mesmo repudiadas, quase com desdém”, explicou o Élder Cook.

 

O apóstolo sênior, um advogado de profissão, expressou preocupação de que "algumas das proteções contidas em várias constituições que emanam de valores morais históricos foram corroídas ou minadas".

O Élder Cook citou vários estudiosos que acreditam que muitas universidades, incluindo as fundadas como instituições religiosas, tornaram-se mais seculares.

"Estou profundamente preocupado com o fato de que a fé, a responsabilidade perante Deus e o impulso religioso sejam vistos frequentemente como incompatíveis com atividades acadêmicas importantes", declarou. "Acredito que algumas instituições abandonaram o alto nível moral básico que dá sentido a esta vida e que guia civilizações há séculos."

Tradição Cristã

O Élder Cook descreveu a progressão dos princípios básicos que estabeleceram a liberdade religiosa. Ele disse, por exemplo, que a Magna Carta, estabelecida na tradição cristã há mais de 800 anos, "serviu como um precursor importante das amplas proteções da liberdade religiosa que se concretizaram séculos mais tarde nas democracias liberais descendentes do Império Britânico".

A linguagem da Magna Carta foi adotada na Declaração de Independência pelas colônias que se tornaram os Estados Unidos da América.

“O conceito de que 'todos os homens são criados iguais' fez progressos significativos, mas como vou dizer, há ainda muito a ser feito”, explicou o Élder Cook.

"A lei natural ou mesmo a crença de que somos responsáveis perante Deus não está na moda em grande parte do mundo jurídico atual", acrescentou.

Apoio à liberdade religiosa

O Élder Cook disse à plateia que cidadãos britânicos e norte-americanos devem continuar a "promulgar a liberdade religiosa em todo o mundo".

“A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias apoia a liberdade religiosa de todas as fés, bem como das pessoas sem fé”, enfatizou o Élder Cook.

Ele concluiu sublinhando a necessidade urgente de demonstrar o valor duradouro da fé. “Os que se sentem responsáveis perante Deus têm a responsabilidade de viver vidas retas de serviço a Deus e aos semelhantes, obedecer à lei e ser bons cidadãos, vizinhos e amigos em tudo o que fazemos.

Ao fazê-lo, cidadãos comuns e funcionários governamentais estarão mais inclinados a ver o valor da religião e a respeitar os princípios básicos que nos permitem viver livremente. ”

O evento realizado em Oxford foi copatrocinado pelo Quill Project, com sede no Pembroke College, e pelo Centro Internacional de Estudos de Direito e Religião da BYU. O painel de oradores foi apresentado pelo Dr. Nicholas Cole, que dirige o Projeto Quill e é pesquisador sênior do Pembroke College e presidido pelo Dr. Dominic Burbidge, conferencista em política no St. Peter's College e diretor do Canterbury Institute. Os participantes do painel incluíram a professora Stephanie Barclay, da BYU Law School; Dr. Rodney K. Smith, diretor do Centro de Estudos Constitucionais da Universidade de Utah Valley; e o Reverendo Dr. Andrew Teal, Capelão e Professor de Teologia, Pembroke College, Oxford.

Oxford é a universidade mais antiga do mundo de língua inglesa e foi o cenário de grandes eventos da história cristã, inclusive quando John Wycliffe fez campanha por uma Bíblia na língua comum das populações.

Leia o discurso completo aqui (em inglês).
 

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